11:30 - 13:00

Trabalhar para nascidos e fabricados

Nós, somos os seres nascidos e temos uma linguagem para comunicar. Quando se deu a revolução industrial passamos a ter híbridos, seres nascidos e seres fabricados. Os seres fabricados falavam uma linguagem, os seres nascidos outra. Os seres fabricados não conseguiam ter semântica até que apareceram as válvulas de vácuo, as válvulas de gás, depois os transístores. Com isto, nós teremos, daqui a uns anos, 9.000 milhões destes seres fabricados com os quais vivemos em simbiose. Os seres fabricados têm uma linguagem própria que é o código, a linguagem de programação. Quem não souber esta linguagem está, no séc. XXI, como estiveram os analfabetos durante milénios.

A aprendizagem de como os seres fabricados falam entre eles, ou seja, a língua deles, o código, não é algo que seja suscetível de ser escolhido. Tem que se aprender nos próximos anos porque os seres fabricados trabalham e falam entre si e depois, têm um ecrã onde projetam uma imagem, ou aparece um som ou algo que toca os sentidos para nosso benefício, para os seres nascidos reagirem. Mas, entre esses dois mundos, está a aparecer um novo ser que de facto é um híbrido entre nascidos e fabricados. O mundo de oportunidades que esses seres, que já existem, vão gerar vão ser imensas. Assim, tudo o que seja aprender a comunicar com estes novos seres gera empregabilidade. Dito de outro modo, quem não souber comunicar neste mundo, quem não souber código, como se fazem os seres fabricados, como eles agem e se unem aos seres nascidos, vai ficar nas margens da história.

Quick Info

  • Junho 3, 2016
  • 11:30 - 13:00
  • Auditório Principal

Speakers